O “coelhinho” que enfrenta elefantes: a coragem de pivotar para proteger dados

O que você faria se o modelo de negócio da sua empresa, construído ao longo dos anos, estivesse em risco? No podcast Fala, PJ!, a fundadora da Go Up Informática, Erika, compartilha sua jornada de coragem para tomar decisões difíceis, reinventar o negócio do zero e transformá-lo em uma empresa que hoje protege o bem mais valioso de outras empresas: os dados.

Sua história é um guia prático para empreendedores que precisam ter a agilidade de uma empresa pequena para competir em um mercado gigante, sem nunca esquecer a importância da humanização.

Está sem tempo? Veja a parte que mais te interessa.

(00:00) – Abertura e apresentação
(00:31) – Início da história: por que empreender
(01:34) – O que a GOUP faz (segurança da informação)
(02:13) – Tipos de ataque: DDoS/“força bruta” e impacto
(04:04) – Caso real de ransomware numa universidade
(07:32) – LGPD/GDPR: dados, obrigações e multas
(10:59) – Engenharia social e testes de phishing
(13:05) – Entrada em TI e fundação da empresa
(17:24) – Reveses, licitação e a virada do “carro zero”
(22:00) – MEI → ME, migração bancária e virada com a Cora
(24:17) – Pandemia: choque, aceleração (home office/nuvem) e retenção
(33:45) – Encerramento

O legado familiar e a coragem de fazer um “pivô”

Erika herdou do pai o desejo de empreender. Ele, que teve pizzaria, bar e fábrica, sempre a incentivou. Mas o primeiro grande desafio veio quando ela notou que o modelo de negócio da sua empresa – focada na venda de produtos de um grande parceiro – estava se tornando insustentável.

Foi nesse momento que ela teve a coragem de fazer o “pivô” (ou “pivotar”, como é conhecido o conceito de mudança de modelo de negócio). A Go Up deixou de ser uma revendedora e se transformou em uma empresa de serviços, focada em segurança da informação. Foi um passo arriscado, mas essencial para a sobrevivência e o crescimento do negócio.

Essa coragem de proteger o seu próprio negócio, fazendo a mudança de rota necessária, é a lição que ela aprendeu e que aplica até hoje na proteção dos dados de seus clientes.

O poder de ser pequeno: correndo como um coelhinho

Uma das grandes lições de Erika é que o tamanho não define a força. Ela explica que as grandes empresas, como as que ela lidava, são como “elefantes” — lentas e difíceis de mover. As pequenas empresas, por outro lado, são como “coelhinhos” — ágeis, rápidas e capazes de se adaptar a qualquer mudança no mercado.

Para ela, a agilidade de um negócio menor é uma das maiores vantagens competitivas.

O toque humano na era da tecnologia

A Go Up usa a tecnologia a seu favor, com ferramentas de automação e CRM. Mas Erika reforça que a humanização é o que realmente faz a diferença. Ela percebeu que, por mais automatizado que seja o processo, a maioria dos clientes, principalmente os de grande porte, quer ter alguém para conversar.

Por isso, a empresa investe em um canal de atendimento direto, como o WhatsApp. Para ela, esse contato humano é o que realmente constrói confiança e relacionamento duradouro com os clientes.

A jornada de Erika nos mostra que empreender é sobre ser ágil, aprender com os erros e, acima de tudo, ter a coragem de proteger o que é mais valioso – não só dos seus clientes, mas também a sua própria capacidade de inovar e se reinventar.

Quer se aprofundar na jornada de Erika e descobrir como a Go Up está protegendo os dados de outras empresas? Dê o play no episódio completo do podcast Fala, PJ! no YouTube: